Para que a doença ocorra, o paciente deve possuir alguns elementos que favoreçam a ocorrência da inflamação.
O primeiro deles é o fato de contar com mais vasos sanguíneos na pele. Além de serem mais vermelhos e aparentes, esses vasinhos precisam reagir com muito mais facilidade, ou seja, se dilatar e se contrair a pequenos estímulos, como:
Exposição ao sol;
Ingestão de bebida alcoólica ou bebidas muito quente;
Consumir alimentos apimentados;
Ansiedade;
Entrar em um ambiente quente.
Assim que são expostos a uma dessas situações, a pele começa a ficar vermelha, o paciente sente uma sensação de ardor e queimação e, depois, aos poucos, a pele se normaliza.
Outra causa possível é a presença de um ácaro chamado de Demodex folliculorum. Ele já mora na pele, mas, quem tem rosácea, conta com uma população maior desse ácaro.
O terceiro motivo é a presença de bactérias que também colonizam a pele, mas que se apresentam em uma maior quantidade nesse indivíduo. Neste caso, elas geram não apenas a inflamação, mas também quadros de espinhas.
O quarto e último elemento é a inflamação em si da pele, que faz com que ela ganhe um aspecto áspero e seco.
É importante destacar que rosácea conta com uma base genética. Estima-se que 30% dos casos possuem um histórico familiar da doença.
É preciso ter em mente que a rosácea não tem cura, mas pode ser controlada. Inclusive, muitos pacientes conseguem ficar sem sintomas durante um longo período, sendo necessário, apenas, realizar um tratamento de manutenção.
O tratamento inicial costuma ser feito à base medicamentos tópicos, com pomadas que são usadas diretamente no rosto. Eles podem conter ingredientes como Metronidazol, Ivermectina, Ácido Azeláico, entre outros tipos.
Em alguns casos, porém, apenas a pomada não é suficiente, sendo necessário associar um tratamento oral. Isso é comum em pacientes com rosácea de grau mais elevado, que sofrem com muitas pústulas, nódulos e infiltração na pele ou em pessoas que não responderam às pomadas. Nestas situações, costumam ser indicados medicamentos como antibióticos e o Roacutan. Outra linha de tratamento consiste na realização de lasers, mais especificamente Luz Intensa Pulsada. Neste caso, o aparelho não oferece apenas um benefício estético e uma melhora na aparência, mas sim é capaz de tratar os vasos da pele.
A Luz Intensa Pulsada consegue destruir esses vasos em excesso. Geralmente, são necessárias de 4 a 8 sessões, para obter uma melhora no aspecto.
Porém, é preciso ter em mente que, passado um tempo, geralmente 1 ano, os vasos retornam aos poucos, sendo necessário fazer uma manutenção anual ou semestral - dependendo do grau da doença.
Outras recomendações importantes para quem tem rosácea é utilizar diariamente protetor solar, bem como evitar os fatores desencadeantes de forma a não piorar o quadro.
Realizar o tratamento adequado, bem como adotar certos cuidados básicos com a pele, é essencial não apenas para mantê-la mais bonita, mas também para controlar a doença.
Lembre-se que a rosácea não tem cura, mas pode ser minimizada. Para isso, porém, é importante procurar um dermatologista para que ele avalie a causa do problema e indique a terapia mais adequada.
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Formada na USP, participa constantemente de congressos nacionais e internacionais com os mais recentes avanços teóricos e desenvolvimentos tecnológicos disponíveis.